sábado, 5 de março de 2011




Algo de miraculoso arde nela, fronteiras ela molda aos nossos olhos.
É a única que continua a me falar depois que todo o resto 
tem medo de estar perto.
Depois que o último amigo tiver desviado o seu olhar 
ela ainda estará comigo no meu túmulo, 
como se fosse o canto do primeiro trovão, 
ou como se todas as flores explodissem em versos. 

Anna Akhmátova 

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Um albatroz disse