sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A flor do espinho

Nas paredes frias do cinza azulejado
Ranhuras aradas pelas patas brutais do homem
Sulcos verticais, veias transparentes
Pendurados no teto os ilustres vagalumes
Asas de um colibri selvagem
Casulos feito um móbile
Entra o vento, nasce em flor.
Ah bruta flor!















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Um albatroz disse