sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O estanho da louça.



Sua caneca lascou, amor.
Bem na borda, onde eu levo à boca.
É a demora,  o nunca.
Também tacaram fogo no meu campo de trigo capim.
Está tudo tão cinza, cinzas...
É a pressa, que devora.
Eu sei, é tão pouco. 
Mas era teu, só teu.
E tudo acaba.
Amor.

Um comentário:

  1. Minha lindona, eu sempre tou aqui. Eu te vejo daqui, espiando cá eu tou. Te. Eu.
    Eu te.

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Um albatroz disse