sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pássara


No inverno carrega a lenha

Suspira o fogo e adormece trêmula

Delira primavera

De galhos frágeis.



No mais breve pousar

O pássaro voa e o graveto cai.

Forma-se o ninho, daqueles passarinhos,
estéreis de céu.



O bico pia o silêncio

Das aladas lembranças

Permanece suspenso

O aroma da flor natimorta.



O vôo inerte

O caminhar errante.









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Um albatroz disse