sexta-feira, 12 de março de 2010

Egrégora

Nos caminhos que faço há um campo.
Um terreno baldio, não sei mais.
Pela manhã de hoje, no sol nascente,
encontrei um campo-terreno-baldio.
Transformado pela alquimia dos capins dourados.
A brisa leve ondulava a maré sinuosa e suave.
...
Pausa.
...
Musicado capim dourado,
na minúscula fração de segundo,
há um campo dourado repleto de trigo capim.
A luz difusa me diz:
- Não és a raposa, nem tão pouco o príncipe.
  És o trigo, o pão teu de cada dia.

3 comentários:

  1. Foi o trigo mais que lindo que já no meu caminho de volta ao pó se fez pão. Descreve, escreve mais o que tuas visões são. Presente para nós, terrenos vazios e baldios. Enche-me de teu trigo santo. Amo-te.

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  2. Eu cheguei aqui e adorei, seu post seu blog todo, é lindo volto sempre que der um tempinho corro aqui te ler, pois senti seu coração pulsando aqui e isso é fantástico.
    com carinho
    Hana

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  3. Na dourada luz de cada dia, te enxergo com a força de conquistar o pão das suas. Te vejo força dourada e isso me contagia. Estou irradiada de luz dourada. Bela como tu és.

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Um albatroz disse